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Feliz Saturnália!

  • Foto do escritor: Alekxis Prinz
    Alekxis Prinz
  • 23 de dez. de 2018
  • 2 min de leitura

Desde os tempos imemoriais, o solstício de dezembro é celebrado com festivais e observância religiosa em todo o hemisfério norte. O comportamento cíclico do Sol, a mudança das estações e suas implicações para a vida na Terra, marcavam a entrada do signo de Capricórnio e inspiravam povos antigos a marcar esta ocasião como uma época de celebração e generosidade.


Nos festivais do Yule do norte da Europa, as tribos germânicas traziam para casa a maior tora que podiam transportar e a incendiavam para honrar o retorno do Sol. Cada faísca do fogo simbolizava o nascimento de um bezerro ou um leitão na próxima primavera. Famílias festejavam por uma semana ou mais até que a tora do Yule finalmente queimasse até o fim.


Na Roma Antiga, eram festejadas as Saturnálias, festival em honra do deus Saturno (Cronos para os gregos), regente do signo de Capricórnio. As Saturnálias reuniam as comemorações pelo fim do ano agrário e religioso, somados também ao fim de um ano “velho” e início de outro novo, enchendo os romanos de esperanças e expectativas quando as próximas colheitas e o ano que começava. Também rememoravam os tempos da Idade de Ouro, em que havia abundância e igualdade. Durante as festividades, que duravam cerca de sete dias, os participantes tinham o hábito de saudarem-se com “io Saturnália”, acompanhado por doações simbólicas ou troca de pequenos presentes como figuras de terracota ou velas simbolizando o final da escuridão. Durante estes festejos subvertia-se a ordem social: os escravos se comportavam temporariamente como homens livres; elegia-se, à sorte, um princeps — uma espécie de caricatura da classe nobre — a quem se entregava todo o poder. O princeps vinha geralmente vestido com uma máscara engraçada e com cores chamativas, dentre as quais prevalecia o vermelho (a cor dos deuses). Os nobres por sua vez, serviam seus serviçais nos banquetes oferecidos.

A Saturnália foi comemorada até depois da Era Cristã, mas com o nome de Brumália (ocorria no início do inverno e era uma das festas em honra ao deus do vinho Baco). Em meados do século IV, teria sido absorvida pela comemoração do Natal, havendo uma continuidade na prática da troca de presentes oriundas do festival.

Muitas dessas tradições foram transmitidas e incorporadas às festas de Natal, do nascimento de Jesus Cristo e também à Véspera do Ano Novo que hoje em dia comemoramos. Olhando a história da humanidade e dos nossos antepassados, percebemos que não importa muito qual é a sua crença ou religião, a forma como você comemora ou os seus rituais de celebração, basta apenas ter consciência de que buscamos um “algo maior”, de que a humanidade comunga de esperanças de paz, alegria, saúde e prosperidade e que precisamos definitivamente continuar no caminho do bem e do amor.

A todos, muita paz em vossos corações!

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