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Sinais

  • Foto do escritor: Alekxis Prinz
    Alekxis Prinz
  • 17 de mai. de 2019
  • 2 min de leitura

Segunda-feira, véspera da Páscoa, dia normal de trabalho para qualquer mortal neste planeta Terra. Trabalho em meu lap top quando recebo a notícia triste que Notre Dame, a emblemática catedral francesa está queimando. Imediatamente, olho para o céu, que possui todos os significados para as coisas que acontecem, e pergunto por quê?


– Então não sabes? – Retruca Cronos, o deus do tempo. – Pois saiba que Marte também queima neste mesmo instante a Mesquita de Al Aqsa em Jerusalém. Talvez esta nova informação te ajude a lembrar do tempo das Cruzadas, das invasões cristãs aos povos árabes, liderados pelos franceses. Espero que também te lembres do significado das antigas fogueiras em templos sagrados, sinalizando para os homens o início de uma iminente invasão. O tempo passa, mas os significados permanecem para avisar algo importante para a humanidade.


Minha surpresa é tamanha que somente agora percebo que Cronos não está só. Plutão está a sua sombra, sempre soturno, sempre à espera da morte para a completa transformação da vida. É ele que, por trás de um sorriso enigmático, informa que naquele tempo Al Aqsa foi o quartel general dos Templários e que Notre Dame, erguida no apogeu do reinado de Felipe Augusto, foi erguida muito mais por afirmação orgulhosa de uma nação, em ascensão, do que pela devoção a Nossa Senhora.


Refeito do impacto inicial, olho novamente para o céu e vejo de forma mais clara os sinais. Notre Dame e Al Aqsa são templos cercados por duas culturas diferentes. Cristãos e mulçumanos convivem hoje simultaneamente tanto na França como em Jerusalém. Em ambos os locais, muitas vezes o sagrado e o espiritual dá lugar ao preconceito e a falta de respeito ao próximo. A desconfiança, o medo e os dogmas religiosos e sociais impedem de ver, no diferente, um irmão a ser acolhido em toda a sua diversidade. Assim, por mais bela que seja Notre Dame, por mais antiga que seja Al Aqsa, estruturas de poder baseadas no nacionalismo e na separação de castas necessitam ruir e queimar para dar lugar ao novo, ao justo e ao humano multiculturalismo planetário.


Olho para Cronos e seu companheiro, sabem que a tarefa é árdua e difícil para toda a humanidade. Os sinais já foram dados. Agora é a hora de cada um assumir suas responsabilidades. Por menores que sejam elas, são importantes para a obra geral. Quanto a mim, trabalho cada dia, mais e mais, na busca de entender e divulgar com amor e dedicação.

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